A eliminação de senhas tem sido um tema muito discutido por gestores e especialistas em segurança a informação nos últimos meses.
As tendências apontam um caminho para a sofisticação no que se diz respeito a autenticação dos acessos sem a utilização de senhas, explorando assim mais recursos de biometria.
A biometria tem se tornado um método de autenticação cada vez mais popular. Podemos ainda citar o uso de tokens de hardware, identificação online e análises baseadas em comportamentos passivos.
As senhas tradicionais ainda são amplamente utilizadas e requerem que empresas tenham controles adicionais, como o duplo fator de autenticação e requisitos mínimos de caracteres obrigatórios nos sistemas para evitar combinações fracas e vulneráveis.
Podemos acrescentar ainda que a utilização de novas formas de autenticação por biometria e reconhecimento facial reduz drasticamente a possibilidade de acessos indevidos.
O uso de novas formas de autenticação, descontinuando por completo as senhas tradicionais, requer tecnologias e maturidade do usuário. Em termos tecnológicos, recursos de biometria e reconhecimento facial podem ser assimilados mais facilmente. No quesito maturidade, existe uma curva de aprendizado, pois usuários precisam ser treinados para melhor aderência às novas formas de autenticação, especialmente no ambiente corporativo.
Números: De acordo com o Gartner, até o final de 2022, 60% das grandes empresas globais e 90% das médias empresas norte-americanas terão implementado autenticações sem senha em mais de 50% das suas aplicações.
Para chegarmos a um nível de maturidade aonde possamos dispensar a utilização de senhas temos um longo caminho a percorrer.